Calculando de forma livre e grosseira (e com um pouquinho de ironia), o jornal é composto 30% de palanque político, 30% de divulgação da programação Rede Record (incluindo suas guerrinhas com a Globo), 30% de doutrinamento religioso da IURD, 5% de heresias e, por fim, 5% de conteúdo bíblico aproveitável. Mas o que me incomoda é que “a trupe” de Edir Macedo apresenta o jornal como evangelístico. É impossível não se perceber o conteúdo parcial deste periódico, que grosseiramente se posiciona ao lado do governo Dilma Rousseff e do PT de uma forma geral.
Exagero? Quem tiver acesso às edições do ano passado verá uma escancarada propaganda política para Dilma Rousseff, que inclui a demonização de José Serra (postei aqui algumas imagens). E isso porque é um jornal evangelístico.
Exagero? Quem tiver acesso às edições do ano passado verá uma escancarada propaganda política para Dilma Rousseff, que inclui a demonização de José Serra (postei aqui algumas imagens). E isso porque é um jornal evangelístico.
Estou com a Folha Universal número 1.000 em minhas mãos (que privilégio). E nesta edição várias “personalidades” dão os parabéns ao jornal. Das 26 pessoas, nada menos do que dezoito são políticos (ou ocupam lugares de confiança no meio político), incluindo José Sarney, Michel Temer e a própria presidente Dilma, que abrilhanta a primeira página. Do restante, quatro são apresentadores da Record, três são esportistas e um é o presidente da Federação Nacional de Jornalistas dos Jornalistas.
A Folha Universal é um dos jornais menos confiáveis que circulam pelo Brasil, e infelizmente é o que tem maior tiragem (de acordo com a própria Folha Universal ela é o “maior jornal do país”, com 2,5 milhões de exemplares semanais). Um jornal de extrema direita, imparcial e tendencioso, que se torna ainda mais perigoso ao afirmar ser “a voz dos evangélicos brasileiros”.
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