quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PASTOR IRANIANO PODE MORRER POR NÃO NEGAR SUA FÉ

Nesta quarta-feira, 28, o pastor iraniano Yousef Nadarkhani passará por mais um julgamento onde será obrigado a negar sua fé em Jesus Cristo, caso não o faça, será sentenciado à morte.
Sob a acusação de apostasia, o tribunal da província de Gilan determinou que ele devia negar sua fé em Jesus Cristo e voltar a ser muçulmano já que Nadarkhani vem de uma família de ascendência islâmica.

Os juízes do Supremo Tribunal do Irã afirmaram que, embora o julgamento vá contra as atuais leis iranianas e internacionais, eles precisam manter a decisão do Tribunal Supremo em Qom.

Quando pediram a ele para que se “arrependesse” diante dos juízes, Yousef disse: “Arrependimento significar voltar. Eu devo voltar para o quê? Para a blasfêmia que vivia antes de conhecer a Cristo?” Os juízes responderam: “você deve voltar para a religião dos seus antepassados, deve voltar ao Islã”. Yousef ouviu e respondeu: “Eu não posso fazer isso.”

Os advogados de defesa tentarão apelar para que revejam a sentença, mas o tribunal pode agir segundo sua própria interpretação da Sharia (lei islâmica). Segundo a lei, ele teria três chances para se retratar, amanhã será a sua última chance, se ele não negar o nome de Cristo será executado.

Pedido do ministério Portas Aberta:

Ore pelo pastor Yousef Nadarkhani, para que Deus o proteja e o livre da sentença de morte e possa ser liberto da prisão. Envolva mais pessoas para, juntos, intercedermos pelo nosso irmão.
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Texto retirado na íntegra do site http://www.gospelprime.com.br/

Por que não vemos notícias como essas nos grandes telejornais? E por que as perseguições aos cristãos não são tema nas novelas da Rede Globo (e lamentavelmente, nem da Rede Record...)?

Em Cristo,
Leonardo de Souza





quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Judaísmo Messiânico no Brasil


Postagem simples mas esclarecedora, retirada do site Gospel Prime.

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Judaísmo messiânico: O que é e como surgiu
Diante da pregação sobre os feitos de Jesu,s muitos judeus o aceitaram como Messias, mas não deixaram de seguir os dogmas do Torá

As agências internacionais publicam constantemente os ataques sofridos por judeus messiânicos que vivem em Israel, principalmente em Arad. Essas ameaças e perseguições partem de judeus ortodoxos que são mais conservadores, uma briga religiosa que já dura milênios. O judaísmo messiânico é a vertente que acredita que Jesus Cristo é o “Mashiach” (Messias em hebraico) que foi prometido por Deus. A origem dessa crença surgiu no século I, quando os seguidores de Jesus passaram a acreditar que Ele realmente era o enviado de Deus, mas não abandonaram suas tradições religiosas e passaram a ser chamados de nazarenos, por causa da cidade onde Jesus viveu, Nazaré.

Quando o apóstolo Paulo começou a pregar a salvação para os gentios, os judeus começaram a rejeitar a ideia e não mais aceitaram que os nazarenos fossem considerados como judeus. Com o tempo os nazarenos começaram a se perguntar se deveriam ou não seguir as normas da Torá, principalmente entre os não judeus que começaram a ser evangelizados pelos apóstolos.

O nascimento do cristianismo e do judaísmo messiânico

De acordo com dados históricos esse foi o motivo da briga entre o apóstolo Paulo e o apóstolo Pedro (narrada no capítulo 15 de Atos). Paulo era o maior expoente do grupo antijudaizante que defendia que Jesus veio trazer a salvação para a humanidade, abolindo assim os preceitos da Torá.

Pedro era do grupo judaizante e defendia que os gentios não precisavam seguir a Torá, mas os judeus que passassem a acreditar em Jesus como o Messias deveriam sim continuar a seguir os dogmas do judaísmo.
O aumento dos gentios convertidos pela pregação de Paulo e seus discípulos fez surgir o cristianismo, em uma época conturbada para os judeus, pois eles estavam sob o domínio dos romanos. Fato agravado pela destruição do Templo de Herodes e assim as duas religiões foram afastadas de vez.

Mas os judeus que aceitaram Jesus e continuaram a seguir os mandamentos da Torá não se tornaram cristãos e foram segregados tanto por cristãos como pelos judeus.
Apesar do governo de Israel reconhecer os judeus messiânicos como judeus, eles continuam sendo marginalizados pelos ortodoxos, principalmente os grupos mais conservadores. Antes de 2009, os messiânicos eram classificados pelo Ministério do Interior de Israel como cristãos.

Judaísmo Messiânico no Brasil

No Brasil é possível encontrar congregações judaico-messiânicas em várias cidades como, por exemplo, no Rio de Janeiro, onde há a Congregação Adonai Shamah. O objetivo do movimento é fazer com que os judeus aceitem Jesus como Messias, sem precisar romper com compromisso com a Torá nem com a aliança de Abraão. Seus membros que são descendentes de judeus continuam seguindo rituais como o da circuncisão.

Em Vitória, capital do Espírito Santo, há outra comunidade, a Beit Tefilha Rechovot (Casa de Oração Rechovot) que é fundamentada em três pilares: Torah, Avodah e Tzdakah. Que são os livros com as leis de Moisés, o trabalho e a justiça social.

Fonte: www.gospelprime.com.br

Em Cristo,
Leonardo de Souza

FAZEMOS QUALQUER NEGÓCIO

Em tempos de crise...

Em Cristo, 
Leonardo de Souza

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"99% dos cantores evangélicos são endemoniados" - Edir Macedo


 "Não importa o que se diz, mas quem o diz". Esta frase define bem o que penso sobre o assunto. Sou o primeiro a criticar o mercado da música "gospel", mas não foi isso que fez, e nem quis fazer, o Sr Pedir MaiCedo. Quem é ele para diagnosticar que 99% dos cantores evangélicos são endemoniados? Nos seus cultos, 99% é a fração de tempo que se dá para os "endemoniados" falarem ao microfone.

Ainda que eu não atente para o histórico de bizarrices do Coronel da IURD (como a defesa pública do aborto), me atenho ao fato de que existe uma guerrinha particular do grupo Line Records (da Igreja Universal) contra a gravadora Som Livre (das organizações Globo), com a qual inúmeros cantores evangélicos, como Ana Paula Valadão e Fernanda Brum, assinaram contrato. Essa crítica do Sr Pedir MaisCedo é bem oportuna para os seus interesses comerciais, dado que a maioria dos que idolatram a sua figura patriarcal entende que a sua palavra é uma ordem divina.

Em Cristo,
Leonardo de Souza

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ponte para Terabíthia



Fico surpreso como Deus usa as coisas menos prováveis para falar com a gente, na hora em que menos esperamos. Semana passada estava trocando de canal aleatoriamente, sem pretensão de assistir nenhum, quando parei em um filme que me chamou a atenção. Depois vim a saber que tratava-se do filme "Ponte para Terabithia". Conta a estória de um jovem casal de amigos... trabalha amizade, respeito e outros valores... é um filme infanto-juvenil interessante.


Pois bem, em uma cena o rapaz, cristão, convida sua nova amiga para ir à igreja, coisa que ela nunca havia feito, pois seus pais não praticavam nenhuma religião. Voltando do culto, ela disse estar impressionada com a história de Jesus. O rapaz e sua irmã mais nova não demonstram o mesmo entusiasmo, dizendo achar tudo aquilo muito chato. 


A menina responde: "ENGRAÇADO, EU QUE NÃO PRECISO ACREDITAR EM JESUS ACHO A HISTÓRIA BONITA. E VOCÊS, QUE PRECISAM ACREDITAR, ACHAM A HISTÓRIA CHATA". 


Logo após esta frase, passou um filme na minha mente sobre várias coisas relacionadas com minha vida cristã. Pensei nos primeiros anos depois que me converti, quando falava de Cristo sem me preocupar muito que meus amigos me achassem chato; pensei na razão de eu estar frequentando uma igreja; me questionei sobre qual o lugar de Deus na minha vida; avaliei sobre o que tenho feito em prol do evangelho; lembrei de um "post" do blog do Taveira Junior (http://taveirajunior.blogspot.com) que tratava mais ou menos sobre esse assunto e que não tinha dado muita atenção por achar que já "dominava o assunto". Estava errado!


Enfim, em poucos minutos Deus me fez refletir sobre questões básicas da minha fé, valores que foram se desgastando principalmente pela minha tendência de trocar o evangelho simples por uma estrutura eclesiástica, como se esta pudesse substituir aquele. Este momento foi muito além do que alguns chamam de "sentimento de culpa cristã". Foi uma experiência interessante, quando eu menos esperava, e talvez por isso mesmo foi tão clara, pois não deu tempo de eu levantar alguma barreira. 


Cheguei a duas conclusões (óbvias, velhíssimas, mas que precisam ser retomadas). Primeiro: "a obra de Deus" e "o Deus da obra" não são a mesma coisa. Nada substitui nossa comunhão pessoal com Deus, nem mesmo qualquer estrutura eclesiástica. 

Segundo: as pessoas só não tem a oportunidade de achar a mensagem de Cristo "interessante", como a menina do filme, porque nós mesmos achamos ela desgastada, inútil. As pessoas só não creem porque não falamos. Quantas surpresas teríamos se falássemos mais?


Em Cristo, 
Leonardo de Souza