Uma das questões que mais difamam os evangélicos hoje é sem dúvida a má aplicação do princípio bíblico do dízimo e, como consequência, o mau uso do dinheiro arrecadado dos fiéis por parte de algumas instituições religiosas, dinheiro este ganho com muito custo por pessoas geralmente muito humildes (para não dizer miseráveis, em não raros casos) e extorquido por "pastores" sem escrúpulos, que não sabem outros textos bíblicos a não ser aqueles que se referem à contribuição financeira.
Pois bem, um projeto de lei complementar (PLC) pode acabar com esta farra (ou pelo menos diminuir). Alguns podem argumentar que o Estado não deveria impor regras ao uso do dinheiro adquirido através de dízimos e ofertas. Mas penso que, se uma igreja é transparente com seus membros e com toda a sociedade sobre a forma como aplica tal ordenado financeiro, para que temer? Devem temer aqueles lobos travestidos de pastores, que envergonham o evangelho e fazem um desfavor ao Reino de Deus, misturando seus interesses particulares com a santa obra do Senhor.
Segue a matéria.
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"Para coibir a igrejas de burlar as leis fiscais, o deputado Audifax Barcelos (PSB-ES) apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar PLC 65/11 que cria regras para a concessão de isenção fiscal para templos religiosos. No projeto só as igrejas que prestarem esclarecimentos sobre o que arrecada e como gasta é que poderão ser isentas de impostos.
Pois bem, um projeto de lei complementar (PLC) pode acabar com esta farra (ou pelo menos diminuir). Alguns podem argumentar que o Estado não deveria impor regras ao uso do dinheiro adquirido através de dízimos e ofertas. Mas penso que, se uma igreja é transparente com seus membros e com toda a sociedade sobre a forma como aplica tal ordenado financeiro, para que temer? Devem temer aqueles lobos travestidos de pastores, que envergonham o evangelho e fazem um desfavor ao Reino de Deus, misturando seus interesses particulares com a santa obra do Senhor.
Segue a matéria.
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"Para coibir a igrejas de burlar as leis fiscais, o deputado Audifax Barcelos (PSB-ES) apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar PLC 65/11 que cria regras para a concessão de isenção fiscal para templos religiosos. No projeto só as igrejas que prestarem esclarecimentos sobre o que arrecada e como gasta é que poderão ser isentas de impostos.
Essa prestação de contas terá que ser anotada em livros e ser disponibilizadas com exatidão em meios digitais. O objetivo desse projeto é estabelecer os requisitos necessários para que uma organização religiosa possa usufruir da imunidade tributária.
Além disso, as religiões terão que cumprir outras normas como, por exemplo, estar regularmente constituída como pessoa jurídica e realizar o culto religioso segundo as normas relativas ao direito de vizinhança, ao meio ambiente e à poluição sonora.
Há também uma norma dizendo que os recursos arrecadados nos templos somente poderão ser aplicados no Brasil e terão que ser destinados para a manutenção dos seus objetivos institucionais.
As outras normas são as seguintes: estar regularmente constituído como pessoa jurídica; não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de sua renda a qualquer título; registrar em seu estatuto ou contrato social que, se for dissolvido, todo seu patrimônio será destinado a outra entidade religiosa que satisfaça os requisitos da lei.
Antes de ser votado no Plenário, o PLC 65/11 será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça; e de Cidadania."
Fonte: www.gospelprime.com.br
Paz de Cristo,
Leonardo de Souza
Leonardo de Souza