sábado, 31 de dezembro de 2011

"Corpo de Cristo" - Cristo através da arte

No domingo passado pude acompanhar a exibição de uma coreografia com base na música “corpo de Cristo”, do Diante do Trono, elaborada pelo grupo de dança "Estúdio do Corpo" e interpretada pelo grupo "Dançai", da Igreja Batista de Barreiros, em São José – SC. Aquele momento me fez refletir. Mas por que eu deveria me surpreender? Afinal, a arte na igreja não serve para nos fazer louvar a Deus e pensar sobre as suas grandezas e verdades? Infelizmente, muitas vezes não.

A meu ver, um dos grandes desafios da igreja contemporânea está em saber utilizar a arte para um fim que vá além do entretenimento. Gregory Frizzell, em seu livro “Retorno à Santidade” (2000, p.10-11), afirma que “...na igreja cheia de programas (entretenimento), a purificação espiritual profunda é ou ignorada totalmente ou comentada rapidamente de forma superficial. Como resultado disso, o povo de Deus não está consciente, em sua grande maioria, dos refinados pecados inconfessos que extinguem o poder de Cristo em suas vidas”. É lamentável que inúmeras igrejas estejam investindo seu tempo, esforço e recursos financeiros em templos confortáveis, equipamentos de som, iluminação e multimídia de última linha, na contratação de ministros de música e pastores de arte “tops”, apenas com o intuito de proporcionar aos espectadores de culto um espetáculo de nível profissional, digno de horário nobre da Rede Globo. 


Mas se as manifestações artísticas não apontarem para a cruz, então para quê? Se a arte dentro da igreja não nos desafiar a extrapolar as quatro paredes sagradas dos templos, para que serve tudo isso? Se os que compõem os grupos de arte não assumirem seus papéis de ministros, anunciando o Reino de Deus, enfatizando a necessidade de arrependimento e mudança de vida, a urgência da evangelização e a necessidade de um relacionamento sincero e verdadeiro com Deus e com os demais crentes, toda manifestação artística não passa de entretenimento. E convenhamos: optar pelo entretenimento “gospel” enquanto o mundo clama por salvação e um “sem número” de igrejas caminha para a beira da decadência espiritual, é no mínimo uma escolha de mau gosto, dado o alto preço que Cristo pagou para que pudéssemos viver um evangelho pleno. Desta forma, a “obra de Cristo” acaba por afastar a igreja do próprio Cristo, desviando a atenção do povo do que realmente importa: almas, vidas, vida em santidade, crescimento espiritual, trabalho, negação, sofrimento pelo evangelho e perseverança na fé.

Esta coreografia me fez pensar. A interpretação de todos eles, unida à letra da canção, me levou a refletir sobre o meu papel como crente em Jesus Cristo. A própria letra da música, que eu conhecia há algum tempo mas ainda não havia compreendido sobre a que se referia, desafia a Igreja de Cristo a se lançar além da religiosidade. Não fiquei apenas impressionado com a beleza da apresentação, mas fui impactado pela mensagem transmitida. Não somente eu, mas muitos dos que ali estavam. É claro que Deus fala de várias maneiras, e muitas vezes somos nós que não damos a devida atenção. E também isso não significa que eu seja referência para a manifestação divina, como se eu fosse um “termômetro espiritual”, do tipo: “se eu fui tocado, é porque Deus estava no negócio”. Nada disso, sei bem das minhas limitações diante de Deus, e graças a Ele pela sua misericórdia. Mas a meu ver este grupo de coreografia cumpriu o seu papel, indo além do entretenimento e da contemplação, anunciando a necessidade de mudança de atitude por parte daqueles que conhecem a verdade, e que por vezes a guardam dentro dos seus templos confortáveis (a saber, nós mesmos).


Em Cristo,
Leonardo de Souza

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CRENTES DEVEM CELEBRAR O NATAL?

Posição coerente do Pr Renato Vargens sobre a origem e a prática da comemoração do natal pelos cristãos.
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CRENTES DEVEM CELEBRAR O NATAL?



Por Renato Vargens 

Como muitas vezes acontece, a Igreja Evangélica Brasileira polemiza sobre assuntos dos mais diversos. Na verdade, têm sido assim no decorrer recente de sua história. Ultimamente, têm-se falado demasiadamente sobre o natal, sua história e implicações. Como era de se esperar, opiniões diferentes surgiram quanto ao assunto. Existem aqueles que não vêem nenhum problema quanto à celebração da data, e outros que radicalizaram abdicando de toda e qualquer celebração relacionada ao tema em questão.

Antes de qualquer coisa, por favor façamos algumas considerações:

Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja. Os primeiros indícios da festa provêm do Egito. Os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de Janeiro lentamente modificaram-se na festa do Natal”. Foi no século V que a Igreja Católica determinou que o nascimento de Jesus Cristo fosse celebrado no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol, isto porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo. Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”. As festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam a demais profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã. A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias, agradavam tanto que os cristãos viram com benevolência uma desculpa para continuar a celebra-la em grandes alterações no espírito e na forma.

Ontem e Hoje

A conclusão que chegamos é que o natal surgiu com a finalidade de substituir as práticas idólatras e pagãs que influenciava sociedade da época. Hoje como no passado à humanidade continua fazendo desta festa pretexto pra bebedeiras, danças e orgias. Se não bastasse isso, todos sabemos que milhões de pais em todo o mundo (Muitos destes cristãos) levam seus filhos pequenos a acreditarem em Papai Noel, dizendo-lhes que foi o bochechudo velhinho que lhes trouxe um presente. Ora, a figura do papai Noel tem origem nos países nórdicos, referindo-se a um senhor idoso, denominado Klaus, que saía distribuindo presentes a todos quanto podia. Infelizmente, numa sociedade materialista e consumista, o tal Papai Noel é mais desejado do que Jesus de Nazaré, afinal de contas, ele é o bom velhinho que satisfaz os luxos e desejos de todos quanto lhes escrevem missivas recheadas de vaidades e cobiças. Se não bastasse, junta-se a isso a centralidade em muitos lares cristãos de uma Árvore recheada de bolinhas coloridas.

O espírito consumista e mercantilista do natal, bem como a ênfase na árvore e no papai Noel, se contrapõe a mensagem do evangelho que anuncia que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho pra morrer por nós. Aliás, esta é a grande nova! Deus enviou seu filho em forma de Gente! Sem sombra de dúvidas, sou absolutamente contra, duendes, Papai Noel e outras coisas mais que incentivam este “espírito mercantilista natalino”. No entanto, acredito que antes de qualquer posição, decisão ou dogmatização, quanto ao que fazer “do e no natal” devemos responder sinceramente pelo menos três indagações:

1. Será que existe alguma festividade ou festa no mundo que tenha o poder de convergir tanta gente em torno da família, do lar como o natal?

2. Em virtude do grande poder e influência que o natal exerce na sociedade ocidental será que não deveríamos aproveitar a oportunidade e anunciar a todos quanto pudermos que um “menino nos nasceu e um filho se nos deu”?

3. Seria inteligente de nossa parte desconsiderarmos o natal extinguindo-o definitivamente do “nosso” calendário em virtude do“espírito mercantilista natalino” que impera na nossa sociedade?


Outras considerações


Apesar de não observarmos textos bíblicos que incentivem a celebração do natal, é absolutamente perceptível em diversas passagens a importância e relevância do nascimento e encarnação do Filho de Deus. As escrituras, narram com efusão o nascimento do Messias. Se não bastasse isso, sem a sua vinda, não nos seria possível experimentarmos da salvação eterna e da vida vindoura. Portanto, comemorar o natal, (ainda que saibamos que o Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro) significa em outras palavras relembrar a toda a humanidade que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, pra que todo aquele que nele cresse não perecesse mais tivesse vida eterna.


Isto nos leva a seguinte conclusão:



1. O natal nos oferece uma excelente oportunidade de evangelização. Em todos os registros históricos percebemos de forma impressionante o quanto os irmãos primitivos eram apaixonados, entusiastas e extremamente corajosos na proclamação do evangelho. Estes homens e mulheres de Deus eram movidos por um desejo incontrolável de pregar as Boas Novas. Eram pessoas provenientes de classes, níveis e posições sociais das mais diversas: artesãos, sacerdotes, empresários, escravos, gente sofisticada bem como pessoas simples e iletradas. Entretanto, ainda que diferentes, todos tinham em comum o sentimento de “urgência” em anunciar a Cristo. Vale a pena ressaltar que Jesus comumente usou as festas judaicas como meio de evangelização. Os 04 evangelhos, nos mostram o Senhor pregando e ensinando coisas concernentes ao reino de Deus a um número considerável de pessoas em situações onde a nação celebrava alguma festividade. Na verdade, ele aproveitava os festejos públicos pra anunciar as boas novas da salvação eterna. Ora, tanto nosso Senhor quanto à igreja do primeiro século tinham como missão prioritária à evangelização. Portanto, acredito que o natal seja uma excelente ocasião pra anunciar a cristo aos nossos familiares e amigos. Isto afirmo, porque geralmente é no natal onde a maioria das famílias se reúnem. O natal nos propicia uma grande oportunidade de proclamarmos com intrepidez a cristo. Junta-se a isso, que o período de fim de ano é um momento de reflexão e avaliação pra muitos. E como é de se esperar, em um mundo onde a sociedade é cada vez mais competitiva e egoísta, a grande maioria, sofre com as dores e marcas deste mundo caído e mau. É comum nesta época o cidadão chegar a conclusão de que o ano não foi tão bom assim. A conseqüência disto é a impressão na psique do individuo de sentimentos tais como frustração, depressão, angústia e ansiedade. E é claro que tais sentimentos contribuem consideravelmente a uma abertura maior a mensagem do evangelho.

Abertura pro Sagrado

Um outro fator preponderante que corrobora pra evangelização é significativa abertura ao sagrado e ao sobrenatural que a geração do século XXI experimenta. No inicio do século XX, acreditava-se que quanto mais o mundo absorvesse ciência menor seria o papel da religião. De lá pra cá a tecnologia moderna se tornou parte essencial do cotidiano da maioria dos habitantes do planeta e permitiu que até os mais pobres tivessem um grau de informação inimaginável 100 anos atrás. Apesar de todas essas mudanças, no inicio do século XXI o mundo continua inesperadamente místico. O fenômeno é global e no Brasil atinge patamares impressionantes.

A Revista Veja encomendou uma pesquisa ao Instituto Vox Populi, perguntando as pessoas se elas acreditavam em Deus. A maioria absoluta ou seja, 99% dos brasileiros responderam que acreditavam. Sem dúvida, o momento é impar na história, até porque, com exceção de alguns períodos da história mundial o mundo nunca esteve tão aberto ao sagrado como agora. Diante disto, será que o natal não representa uma excelente oportunidade de evangelização?

2. O natal nos oferece uma excelente oportunidade de reconciliação e perdão.Você já se deu conta que a ambiência do natal proporciona uma abertura maior à reconciliação e perdão? Repare quantas famílias se recompõem, quantos lares são reconstruídos, quantos pais se convertem aos filhos e quantos filhos se convertem aos pais. Será que a celebração do natal não abre espaço nos corações pra reconciliação e perdão? Ora, O senhor Jesus é aquele que tem o poder de construir pontes de misericórdia bem como de destruir as cercas da indiferença e inimizade.


3. O natal nos oferece uma excelente oportunidade de sermos solidários em uma terra de solitários.Por acaso você já percebeu que no natal as pessoas estão mais abertas a desenvolver laços de fraternidade e compaixão com o seu próximo? Tenho para mim que o natal pode nos auxiliar a lembrarmos que a vida deve ser menos solitária e mais solidária. Isto afirmo porque o natal nos aponta o desprendimento de Deus em dar o seu filho por amor a cada de um nós. O Nosso Deus se doou, se sacrificou e amou pensando exclusivamente no nosso bem estar e salvação eterna. Você já se deu conta que o natal é uma excelente oportunidade pra nos aproximarmos daqueles que ninguém se aproxima além de exercermos solidariedade com aqueles que precisam de amor e compaixão?

Sem qualquer sombra de dúvida devemos repulsar tudo aquilo que seja reflexo deste “espírito mercantilista natalino”. Duendes, papai Noel, devem estar bem longe da nossa prática cristã. Entretanto, acredito que como portadores da verdade eterna, devemos aproveitar toda e qualquer oportunidade pra semear na terra árida dos corações a semente da esperança. Jesus é esta semente! Ele é a vida eterna! O Filho de Deus, que nasceu, morreu e ressuscitou por cada um de nós. A missão de pregar o Evangelho nos foi dada, e com certeza, cada um de nós deve fazer do natal uma estratégia de proclamação e evangelização. Celebremos irmãos e anunciemos que o Salvador nasceu e vive pelos séculos dos séculos amém.

Soli Deo Gloria

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FONTE: WWW.PULPITOCRISTAO.COM

Graça e Paz
Leonardo de Souza

domingo, 11 de dezembro de 2011

FESTIVAL PROMESSAS: PRESENTE DA GLOBO OU FRAQUEZA DO GOSPEL?


Matéria do site púlpito cristão (com foto e tudo)

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Por Antognoni Misael
Após exercer sua pedagogia entorpecente de viciar as irmãzinhas em suas novelas, cauterizar os “irmãos crentassos” no futebol do domingo a tarde e de uma forma geral, apreender a atenção do “rebanho gospel” nas noitadas dos Big-Brother’s, a Rede Globo presenteia a massa evangélica com uma programação específica – “O Festival Promessas”. Ufa… Que bom! Agora a boiada crente não precisará se desviar para as programações seculares da Globo, muito pelo contrário, abandonará os programas perniciosos para tão somente se voltar aos louvores cantados pelos representantes do “Gospel” nacional. – Será?!
Para uma grande maioria de cristãos, a presença dos “astros” do gospel na telinha global significou uma vitória e um marco na história da música evangélica. – Eu não acho nada disso!! Não pelo fato de se estar nela, mas pela forma e circunstâncias de como isso está ocorrendo. Se antes de serem globais, o “brilho” desses astros já extrapolaram o exclusivismo, estrelismo, e valor de mercado, imaginem agora o quanto o passe desses abençoados serão valorizados? Fico pensando… quanto custará um show do “Davi Sacer global” após o Troféu Promessas? Ou, o quanto custará uma ministração da “Ana Paula Valadão global”?
O que trago abaixo são algumas considerações vistas a partir do meu lugar social:
- A Globo não está interessadas em divulgar o Evangelho de Cristo – seu núcleo é abalizado numa crença mística entre espiritismo e ocultismo.
- Após perceber o crescimento substancial dos fiéis da IURD, os quais (in)diretamente contribuem para enriquecimento da emissora, logo cuidou de entrar nesse campo de disputa onde o fator religioso passa a ser determinante para exercer o domínio sobre as massas.
- Ao perceber que a população evangélica já chega aos 15% do total no Brasil, tornou-se sensato montar uma estrutura de consumo (programações, produtos, CDs, livros, shows, etc.) para esse percentual. – Quem duvida que num futuro próximo não exista um Big-brother só para crentes? (#PREMUNIÇÃO)
- A marca “Gospel” tem se mostrado bastante rentável. Isso fez com que a Som Livre, rapidamente fechasse contrato com algumas estrelas do segmento. Nesse pano de fundo, também se comporta a disputa de gravadoras da Record x Globo.
- Essa situação gera desconforto no sentido de que a Globo, uma vez que conectada a Som Livre, formatará metas de venda e valorização dos seus produtos, agenciando sempre que lhe interessar, a utilização dos seus parceiros de contrato em aparições em programações diversas, manipulando-os e usufruindo-se do relativismo religioso que tanto se adequa a diversidade religiosa das massas.
- Já os queridos astros, na desculpa de que estão levando a Palavra a Nação, correrão sérios riscos como: apresentar um Evangelho distorcido, adaptado, relativo (a exemplo do que ocorreu com Ludmila Ferber no Faustão), cair na tentação de propostas comprometedoras, passar por vexames , situações indesejadas, ou tornarem-se até mesmo paparazzos de Gezui$ (…) e por aí vai um tanto de possibilidades.
- Como a Globo se interessa somente por uma música comercial estandardizada – basta notar os comerciais do vários artistas do sertanejo universitário (mais do mesmo) – cuja estrutura decorre de uma padronização, e ao mesmo tempo possuindo detalhes que as diferenciem uma das outras, como um ritmo ou uma letra, percebeu no gospel comercial essa capacidade de produção-consumo padronizado e pretende levar a sério esse mercado.
- Canções do gospel são facilmente identificáveis pelo ouvinte, não requerendo esforço ou atenção concentrada no seu processo de escuta, excluído o esforço. Isto é, que através do método da repetição, alojam no público as frases e refrões de efeito, e num segundo momento, celebram o sucesso e legitimação dos seus hits a exemplo do “entra na minha casa…”.
- Os talentos “globais do gospel” se inserem nessa lógica de estandardização, e neste caso, a fórmula atual é cantar sobre milagres e promessas, para isso já há o chavão comercial que reforça as estratégias de mercado: “Você adora, a Som Livre toca”. Fico pensando: quem está se aproveitando de quem? – Não dá pra ser tão nonsense acreditando que a Globo foi tão comovida pelos mantras!
- Por último, em meio a toda essa engrenagem que envolve mídia, gravadoras, audiência e lucro, existe o desejo ínfimo destes artistas globais de (…) glorificarem a Deus.
Pra encerrar, quero deixar meus pêsames aos queridos irmãos e grupos: Stênio Marcius, Jorge Camargo, Tiago Vianna, João Alexandre, Crombie, Josué Rodrigues, Nelson Bomilcar, Baixo e Voz, VPC, Grupos Logos, Carlinhos Veiga, Gladir Cabral, Gerson Borges, Carol Gualberto… – Galera, não deu pra vocês dessa vez! Aliás, quem são vocês mesmo?
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Antognoni Misael é músico cristão, pós-graduando em história da música brasileira e colaborador noPúlpito Cristão
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Em Cristo,
Leonardo de Souza

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não Entregue o $eu Isaque


Postagem do Blog do Ciro Sanches, na íntegra.

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Não entregue o $eu Isaque


Falo por parábola.

Um famoso conferencista brasileiro foi convidado para ministrar a Palavra durante três noites a um grande grupo de jovens, em uma terra longínqua, no velho continente. Muito eloquente e persuasivo, ele resolveu discorrer sobre a obediência de Abraão à surpreende ordem divina: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai ao Moriá; e o oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gn 24.2).

O conferencista internacional fez uma “contextualização” e resolveu chamar Isaque de “a melhor oferta”. “Isaque era o único filho de Abraão. Era o que ele tinha de mais importante nesta terra. Pergunte para o seu irmão: ‘O que você tem de mais importante nesta vida? Qual é a sua melhor oferta?’” — afirmou o pregador, na primeira noite. Ao mesmo tempo que mencionava a fidelidade de Abraão, ele contava experiências de pessoas que deram tudo o que tinham e prosperaram financeiramente.

Na segunda noite, o pregador foi ainda mais claro: “Você mora de aluguel? Esse é o seu Isaque. E você precisa sacrificá-lo. Ofereça-o. Você é um empresário? Entregue todo o lucro deste mês, pois esse é o seu Isaque. Não questione. Obedeça o  profeta de Deus. E você sairá daqui com a sua bênção”.

Tendo mencionado vários “I$aque$”, o pregador lançou um desafio: “Amanhã é o último dia da festa. E eu quero ver quem terá ousadia para entregar o seu Isaque”. Isso contagiou a todos, e a maioria dos irmãos estava mesmo disposta a dar o que tinha de melhor, financeiramente falando. O pregador dissera que, se alguém não tivesse dinheiro, poderia entregar relógios, alianças, cheques pré-datados, etc. Mas ele não contava com uma surpresa...

Naquela igreja havia um grupo de jovens estudiosos da Bíblia. E um deles estava escalado para dar uma palavra de cinco minutos antes do pregador. “Saúdo os irmãos com a paz do Senhor”, disse o jovem. “Como tenho apenas cinco minutos para falar, convido os irmãos a lerem comigo Gênesis 22.11,12”.


Depois da leitura, o corajoso jovem discorreu rapidamente sobre Abraão e Isaque e concluiu: “Irmãos, Deus pediu a Abraão que oferecesse o seu filho Isaque em holocausto. Mas isso foi apenas um teste. Ele não aceita sacrifícios humanos. E, como podemos ver, Abraão levou o seu Isaque para casa”.

Antes de convidar o famoso conferencista para a sua última ministração, o pastor da igreja — que estava incomodado com o aludido desafio — fez questão de dar mais uma palavra: “Irmãos, como disse esse sábio jovem, Abraão levou o seu Isaque para casa. Isso significa que nenhum de nós precisa oferecer hoje o seu Isaque. Dê a sua oferta, mas faça isso liberal e voluntariamente. Não precisa entregar o dinheiro do aluguel nem a sua aliança, etc.”.

Furioso e com “cara de poucos amigos”, o conferencista mudou o tema da mensagem: “Nesta noite eu quero falar sobre os crentes que tocam nos ungidos de Deus, aqueles que discordam dos profetas. Esses incrédulos sempre terão uma vida miserável, pois não têm coragem de entregar o melhor para mim... Quer dizer, para Deus”.

Diante desta parábola — baseada em várias histórias reais que já ouvi sobre conferencistas de$afiadore$ —, medite em 2 Coríntios 2.17: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus”.

Ciro Sanches Zibordi

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"Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros". 
1 Samuel 15:22

Em Cristo,
Leonardo de Souza

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O cristianismo fora das igrejas


Sabe o que é olhar para as alternativas e não achar alternativas? Sabe o que é procurar soluções e não achar recursos? E porque só depois dessas frustradas buscas nós olhamos para cima e pedimos socorro?

Esse fim de semana papai do céu me fez perceber que só Ele pode fazer. Eu precisei vir à África para entender o que é buscar a Deus realmente por uma necessidade; o que é realmente orar a Deus pela comida; o que é realmente pedir para que ele cuide da sua saúde!

Não espere até Deus confrontar você para que você entenda que depende dele, que acorda por causa dele, que respira por causa dele, que vive por causa dele. 

Bom dia a todos.
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Depoimento postado esta manhã no Facebook do nosso querido irmão Taveira Júnior, que se encontra em viagem missionária em Guiné Bissau, África, trabalhando música com o povo daquele país.

Existe Cristianismo fora das paredes das nossas igrejas! Oremos por ele, pelos que trabalham no campo missionário, pelos povos não alcançados. Oremos por nós, para que o fogo do Senhor nos quebrante ao ponto de nos importarmos com outros além de nós mesmos!








Em Cristo,
Leonardo de Souza

sábado, 15 de outubro de 2011

Cid Guerreiro fala a verdade sobre a música "ilariê"

O cantor Cid Guerreiro, que declara ter se convertido a Jesus Cristo, fala sobre a música "ilariê", feita por ele e que se tornou um dos maiores sucessos da Xuxa.

É por isso devemos tomar cuidado com o que ouvimos (principalmente de trás pra frente).


Em Cristo,
Leonardo de Souza

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Não transforme "boas novas" em "bons conselhos"



“Reduza o cristianismo a um bom conselho e ele se harmoniza perfeitamente à cultura do treinamento de vida. Pode parecer relevante, mas, na verdade, ele acaba perdido no mercado das terapias moralistas.


Quando anunciamos o cristianismo como o melhor método de aprimoramento pessoal, inclusive com depoimentos sobre o quanto estamos cada vez melhores desde que “entregamos tudo”, os não cristãos podem, com toda razão, nos questionar: “Que direito você tem de dizer que a sua religião é a única fonte de felicidade, significado, experiências emocionantes e aperfeiçoamento moral?”. Jesus claramente não é a única forma eficaz para uma vida melhor ou para um eu melhor. Qualquer pessoa pode perder peso, parar de fumar, melhorar um casamento e se tornar mais agradável sem Jesus.
O que distingue o cristianismo, em sua essência, não é seu código moral, e sim sua história – a história de um Criador que, embora rejeitado por aqueles que criou à sua imagem, se inclinou para reconciliá-los consigo mesmo por meio de seu Filho. Essa não é uma história sobre o progresso do indivíduo para o céu, e sim a narrativa dos acontecimentos históricos da encarnação de Deus, da expiação, da ressurreição, da ascensão e do retorno, bem como da exploração de seu rico significado. Em sua essência, esta história é um evangelho: as boas-novas de que Deus nos reconciliou consigo mesmo em Cristo.”
Fonte: Michael Horton. Cristianismo Sem Cristo, editora Cultura Cristã, p. 86, 2010.
Publicado no site Púlpito Cristão, em 13/10/2011.
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Em Cristo,
Leonardo de Souza

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Inversão de Valores

Para Pensar

 

UM MORRE, MILHÕES CHORAM. MILHÕES MORREM NINGUÉM CHORA.

Chade, Mali, Angola, Costa do Marfim, Moçambique, Guiné Bissau, Serra Leoa, Somália, Quênia, Etiópia, Eritreia, Dijibouti, Timor Leste, Senegal, Ruanda, Haiti, Zimbabwe.

São apenas ‘alguns’ países que sofrem com guerras civis, epidemias, fome, sede, pobreza, seca e gente que morre aos ‘montes’ todos os dias.
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Postagem do site http://conscienciaefe.blogspot.com/





quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PASTOR IRANIANO PODE MORRER POR NÃO NEGAR SUA FÉ

Nesta quarta-feira, 28, o pastor iraniano Yousef Nadarkhani passará por mais um julgamento onde será obrigado a negar sua fé em Jesus Cristo, caso não o faça, será sentenciado à morte.
Sob a acusação de apostasia, o tribunal da província de Gilan determinou que ele devia negar sua fé em Jesus Cristo e voltar a ser muçulmano já que Nadarkhani vem de uma família de ascendência islâmica.

Os juízes do Supremo Tribunal do Irã afirmaram que, embora o julgamento vá contra as atuais leis iranianas e internacionais, eles precisam manter a decisão do Tribunal Supremo em Qom.

Quando pediram a ele para que se “arrependesse” diante dos juízes, Yousef disse: “Arrependimento significar voltar. Eu devo voltar para o quê? Para a blasfêmia que vivia antes de conhecer a Cristo?” Os juízes responderam: “você deve voltar para a religião dos seus antepassados, deve voltar ao Islã”. Yousef ouviu e respondeu: “Eu não posso fazer isso.”

Os advogados de defesa tentarão apelar para que revejam a sentença, mas o tribunal pode agir segundo sua própria interpretação da Sharia (lei islâmica). Segundo a lei, ele teria três chances para se retratar, amanhã será a sua última chance, se ele não negar o nome de Cristo será executado.

Pedido do ministério Portas Aberta:

Ore pelo pastor Yousef Nadarkhani, para que Deus o proteja e o livre da sentença de morte e possa ser liberto da prisão. Envolva mais pessoas para, juntos, intercedermos pelo nosso irmão.
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Texto retirado na íntegra do site http://www.gospelprime.com.br/

Por que não vemos notícias como essas nos grandes telejornais? E por que as perseguições aos cristãos não são tema nas novelas da Rede Globo (e lamentavelmente, nem da Rede Record...)?

Em Cristo,
Leonardo de Souza





quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Judaísmo Messiânico no Brasil


Postagem simples mas esclarecedora, retirada do site Gospel Prime.

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Judaísmo messiânico: O que é e como surgiu
Diante da pregação sobre os feitos de Jesu,s muitos judeus o aceitaram como Messias, mas não deixaram de seguir os dogmas do Torá

As agências internacionais publicam constantemente os ataques sofridos por judeus messiânicos que vivem em Israel, principalmente em Arad. Essas ameaças e perseguições partem de judeus ortodoxos que são mais conservadores, uma briga religiosa que já dura milênios. O judaísmo messiânico é a vertente que acredita que Jesus Cristo é o “Mashiach” (Messias em hebraico) que foi prometido por Deus. A origem dessa crença surgiu no século I, quando os seguidores de Jesus passaram a acreditar que Ele realmente era o enviado de Deus, mas não abandonaram suas tradições religiosas e passaram a ser chamados de nazarenos, por causa da cidade onde Jesus viveu, Nazaré.

Quando o apóstolo Paulo começou a pregar a salvação para os gentios, os judeus começaram a rejeitar a ideia e não mais aceitaram que os nazarenos fossem considerados como judeus. Com o tempo os nazarenos começaram a se perguntar se deveriam ou não seguir as normas da Torá, principalmente entre os não judeus que começaram a ser evangelizados pelos apóstolos.

O nascimento do cristianismo e do judaísmo messiânico

De acordo com dados históricos esse foi o motivo da briga entre o apóstolo Paulo e o apóstolo Pedro (narrada no capítulo 15 de Atos). Paulo era o maior expoente do grupo antijudaizante que defendia que Jesus veio trazer a salvação para a humanidade, abolindo assim os preceitos da Torá.

Pedro era do grupo judaizante e defendia que os gentios não precisavam seguir a Torá, mas os judeus que passassem a acreditar em Jesus como o Messias deveriam sim continuar a seguir os dogmas do judaísmo.
O aumento dos gentios convertidos pela pregação de Paulo e seus discípulos fez surgir o cristianismo, em uma época conturbada para os judeus, pois eles estavam sob o domínio dos romanos. Fato agravado pela destruição do Templo de Herodes e assim as duas religiões foram afastadas de vez.

Mas os judeus que aceitaram Jesus e continuaram a seguir os mandamentos da Torá não se tornaram cristãos e foram segregados tanto por cristãos como pelos judeus.
Apesar do governo de Israel reconhecer os judeus messiânicos como judeus, eles continuam sendo marginalizados pelos ortodoxos, principalmente os grupos mais conservadores. Antes de 2009, os messiânicos eram classificados pelo Ministério do Interior de Israel como cristãos.

Judaísmo Messiânico no Brasil

No Brasil é possível encontrar congregações judaico-messiânicas em várias cidades como, por exemplo, no Rio de Janeiro, onde há a Congregação Adonai Shamah. O objetivo do movimento é fazer com que os judeus aceitem Jesus como Messias, sem precisar romper com compromisso com a Torá nem com a aliança de Abraão. Seus membros que são descendentes de judeus continuam seguindo rituais como o da circuncisão.

Em Vitória, capital do Espírito Santo, há outra comunidade, a Beit Tefilha Rechovot (Casa de Oração Rechovot) que é fundamentada em três pilares: Torah, Avodah e Tzdakah. Que são os livros com as leis de Moisés, o trabalho e a justiça social.

Fonte: www.gospelprime.com.br

Em Cristo,
Leonardo de Souza

FAZEMOS QUALQUER NEGÓCIO

Em tempos de crise...

Em Cristo, 
Leonardo de Souza

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"99% dos cantores evangélicos são endemoniados" - Edir Macedo


 "Não importa o que se diz, mas quem o diz". Esta frase define bem o que penso sobre o assunto. Sou o primeiro a criticar o mercado da música "gospel", mas não foi isso que fez, e nem quis fazer, o Sr Pedir MaiCedo. Quem é ele para diagnosticar que 99% dos cantores evangélicos são endemoniados? Nos seus cultos, 99% é a fração de tempo que se dá para os "endemoniados" falarem ao microfone.

Ainda que eu não atente para o histórico de bizarrices do Coronel da IURD (como a defesa pública do aborto), me atenho ao fato de que existe uma guerrinha particular do grupo Line Records (da Igreja Universal) contra a gravadora Som Livre (das organizações Globo), com a qual inúmeros cantores evangélicos, como Ana Paula Valadão e Fernanda Brum, assinaram contrato. Essa crítica do Sr Pedir MaisCedo é bem oportuna para os seus interesses comerciais, dado que a maioria dos que idolatram a sua figura patriarcal entende que a sua palavra é uma ordem divina.

Em Cristo,
Leonardo de Souza

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ponte para Terabíthia



Fico surpreso como Deus usa as coisas menos prováveis para falar com a gente, na hora em que menos esperamos. Semana passada estava trocando de canal aleatoriamente, sem pretensão de assistir nenhum, quando parei em um filme que me chamou a atenção. Depois vim a saber que tratava-se do filme "Ponte para Terabithia". Conta a estória de um jovem casal de amigos... trabalha amizade, respeito e outros valores... é um filme infanto-juvenil interessante.


Pois bem, em uma cena o rapaz, cristão, convida sua nova amiga para ir à igreja, coisa que ela nunca havia feito, pois seus pais não praticavam nenhuma religião. Voltando do culto, ela disse estar impressionada com a história de Jesus. O rapaz e sua irmã mais nova não demonstram o mesmo entusiasmo, dizendo achar tudo aquilo muito chato. 


A menina responde: "ENGRAÇADO, EU QUE NÃO PRECISO ACREDITAR EM JESUS ACHO A HISTÓRIA BONITA. E VOCÊS, QUE PRECISAM ACREDITAR, ACHAM A HISTÓRIA CHATA". 


Logo após esta frase, passou um filme na minha mente sobre várias coisas relacionadas com minha vida cristã. Pensei nos primeiros anos depois que me converti, quando falava de Cristo sem me preocupar muito que meus amigos me achassem chato; pensei na razão de eu estar frequentando uma igreja; me questionei sobre qual o lugar de Deus na minha vida; avaliei sobre o que tenho feito em prol do evangelho; lembrei de um "post" do blog do Taveira Junior (http://taveirajunior.blogspot.com) que tratava mais ou menos sobre esse assunto e que não tinha dado muita atenção por achar que já "dominava o assunto". Estava errado!


Enfim, em poucos minutos Deus me fez refletir sobre questões básicas da minha fé, valores que foram se desgastando principalmente pela minha tendência de trocar o evangelho simples por uma estrutura eclesiástica, como se esta pudesse substituir aquele. Este momento foi muito além do que alguns chamam de "sentimento de culpa cristã". Foi uma experiência interessante, quando eu menos esperava, e talvez por isso mesmo foi tão clara, pois não deu tempo de eu levantar alguma barreira. 


Cheguei a duas conclusões (óbvias, velhíssimas, mas que precisam ser retomadas). Primeiro: "a obra de Deus" e "o Deus da obra" não são a mesma coisa. Nada substitui nossa comunhão pessoal com Deus, nem mesmo qualquer estrutura eclesiástica. 

Segundo: as pessoas só não tem a oportunidade de achar a mensagem de Cristo "interessante", como a menina do filme, porque nós mesmos achamos ela desgastada, inútil. As pessoas só não creem porque não falamos. Quantas surpresas teríamos se falássemos mais?


Em Cristo, 
Leonardo de Souza

domingo, 28 de agosto de 2011

Pastor(?) afirma que a terra é quadrada


Como não há mais informações sobre este camarada, como a que igreja ele pertence, por exemplo, confesso que não acredito muito na hipótese de ele ser um pastor evangélico. O vídeo me cheira a "fake", como tantos outros que existem pela internet, feitos para tirar onda dos cristãos.

Por outro lado, dada a ignorância e despreparo de pastores de algumas denominações, principalmente daquelas que elegem seus líderes sem critérios, através de "revelações" místicas e sem qualquer cuidado com a formação do indivíduo, bem que esse vídeo pode mesmo ser verdade, me fazendo ficar constrangido diante da condição com que o evangelho é vivido e pregado por tantos em nosso tempo.

Em Cristo,
Leonardo de Souza

sábado, 27 de agosto de 2011

Criança doa todos os seus brinquedos na IURD


Em um culto de "revolta" na Igreja Universal, uma criança é levada a crer que precisa doar todos os seus brinquedos para que haja paz na sua família.

Volta Jesus!

Em Cristo,
Leonardo de Souza

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Igreja da Lagoinha repreende o "espírito e solteirice"




Espírito de solteirice? É tanto demônio surgindo que seria necessário um censo do tipo do IBGE para cadastrar os cramunhões.

Somente a escritura!

Em Cristo,
Leonardo de Souza

terça-feira, 12 de julho de 2011

Projeto de Lei regulamenta fiscalização às finanças das igrejas


Uma das questões que mais difamam os evangélicos hoje é sem dúvida a má aplicação do princípio bíblico do dízimo e, como consequência, o mau uso do dinheiro arrecadado dos fiéis por parte de algumas instituições religiosas, dinheiro este ganho com muito custo por pessoas geralmente muito humildes (para não dizer miseráveis, em não raros casos) e extorquido por "pastores" sem escrúpulos, que não sabem outros textos bíblicos a não ser aqueles que se referem à contribuição financeira.


Pois bem, um projeto de lei complementar (PLC) pode acabar com esta farra (ou pelo menos diminuir). Alguns podem argumentar que o Estado não deveria impor regras ao uso do dinheiro adquirido através de dízimos e ofertas. Mas penso que, se uma igreja é transparente com seus membros e com toda a sociedade sobre a forma como aplica tal ordenado financeiro, para que temer? Devem temer aqueles lobos travestidos de pastores, que envergonham o evangelho e fazem um desfavor ao Reino de Deus, misturando seus interesses particulares com a santa obra do Senhor.


Segue a matéria.
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"Para coibir a igrejas de burlar as leis fiscais, o deputado Audifax Barcelos (PSB-ES) apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar PLC 65/11 que cria regras para a concessão de isenção fiscal para templos religiosos. No projeto só as igrejas que prestarem esclarecimentos sobre o que arrecada e como gasta é que poderão ser isentas de impostos.
Essa prestação de contas terá que ser anotada em livros e ser disponibilizadas com exatidão em meios digitais. O objetivo desse projeto é estabelecer os requisitos necessários para que uma organização religiosa possa usufruir da imunidade tributária.
Além disso, as religiões terão que cumprir outras normas como, por exemplo, estar regularmente constituída como pessoa jurídica e realizar o culto religioso segundo as normas relativas ao direito de vizinhança, ao meio ambiente e à poluição sonora.
Há também uma norma  dizendo que os recursos arrecadados nos templos somente poderão ser aplicados no Brasil e terão que ser destinados para a manutenção dos seus objetivos institucionais.
As outras normas são as seguintes: estar regularmente constituído como pessoa jurídica; não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de sua renda a qualquer título; registrar em seu estatuto ou contrato social que, se for dissolvido, todo seu patrimônio será destinado a outra entidade religiosa que satisfaça os requisitos da lei.
Antes de ser votado no Plenário, o PLC 65/11 será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça; e de Cidadania."
Paz de Cristo,
Leonardo de Souza