Ao ler esse anúncio o radialista da Banda B, Luiz Carlos Martins, entrou em contato com o bispo responsável e mostrou interesse pela vaga.
Na conversa ao telefone, o bispo Antônio José explica que precisa de um pastor para uma nova igreja que está sendo aberta na cidade de São José dos Pinhais, a vaga é para trabalhar na Igreja Global do Poder de Deus, um ministério novo com sede em Ponta Grossa.
Na pequena entrevista o bispo fala que o salário do pastor varia. “Se for casado é x (o bispo disse x mesmo), se for solteiro é outro x, se precisar alugar casa pra morar a gente ajeita tudo”, disse o bispo.
O apresentador tenta esticar a conversa, já que o bispo informa que estava em uma reunião, questionando se a escolha do município se deve ao fato de São José dos Pinhais ser uma cidade rica. “Eu ligo mais tarde, mas em que cidade é a igreja?”, questionou o locutor. “ São José dos Pinhais”, disse o bispo.
O radialista insiste e pergunta: “É bom, porque é uma cidade rica não é?”, para surpresa dos ouvintes o bispo diz: “Exatamente”.
Fonte: www.gospelprime.com.br
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E quem tinha dúvidas de que isso ocorreria um dia? A partir do momento em que o pastor passa a se "profissionalizar", lançando seu currículo no mercado de trabalho e optando pela igreja/empresa que oferece o melhor salário e as melhores condições de trabalho, se esquece de que Deus é quem deveria direcionar todo o seu ministério, a coisa desanda.
Pastorado é chamado, ministério, vocação, e não "profissão" (no sentido malicioso da palavra). Seja em um grande ministério de uma capital do sudeste, ou em uma congregação no sertão nordestino, o coração deve ser o de servo, atento ao desafio que Deus propôs no seu coração, e não na sua folha de pagamento.
Quem dará conta diante do Eterno pelas ovelhas engabeladas por pastores de currículos atraentes, de anseio ávido pela prosperidade e pelas regalias divinas, mas desconectado da visão de Deus?
Maranata!
Em Cristo,
Leonardo de Souza.
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